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Percepção não é resiliência

Você pode até acreditar que sua empresa está preparada contra falhas e ataques, mas, na realidade, poucas realmente estão.

Portanto, o Data Resilience Maturity Model (DRMM) surge como uma bússola confiável para medir a maturidade da resiliência de dados e, principalmente, para evoluir até o ponto em que interrupções deixam de ser uma ameaça.

O cenário atual da resiliência de dados

Nos últimos anos, gestores de TI enfrentaram, de fato, um aumento sem precedentes nas ameaças digitais e nas interrupções de infraestrutura.

  • 30% dos CIOs acreditam estar acima da média em proteção de dados
  • Menos de 10% realmente estão

Esse descompasso entre percepção e realidade é chamado de gap de resiliência.

Assim, é justamente para fechar esse gap que o Data Resilience Maturity Model foi criado.

 

O que é o DRMM (Data Resilience Maturity Model)

O DRMM é um framework estratégico desenvolvido pela Veeam, em parceria com especialistas do mercado.

Os quatro níveis de maturidade do DRMM

  • Básico: Abordagem manual e reativa, sem processos consistentes de recuperação.
  • Intermediário: Mais confiável, mas, ainda assim, fragmentado e pouco automatizado.
  • Avançado: Estratégico e proativo, com monitoramento e planos de resposta claramente definidos.
  • Best-in-Class: Estado ideal, com automação, inteligência artificial e recuperação quase imediata.

Essa classificação funciona como um mapa. Dessa forma, ao identificar seu nível, o gestor consegue enxergar claramente as lacunas e os investimentos prioritários.

 

Por que o DRMM importa para gestores de TI?

Falar em resiliência de dados vai muito além de manter um backup atualizado.
Trata-se, portanto, de garantir que a empresa continue operando mesmo diante de falhas críticas ou ataques cibernéticos.

Benefícios das empresas em níveis mais altos

  • Reduzem, consequentemente, em até 7 vezes o tempo médio de recuperação (MTTR)
  • Sofrem 3 vezes menos tempo de inatividade (RTO)
  • Minimizaram em 4 vezes a perda de dados (RPO)

Em termos de impacto financeiro, essa maturidade pode significar milhões de reais economizados em perdas operacionais, contratos não cumpridos e danos à reputação.

 

Como aplicar o DRMM na prática

Adotar o DRMM não significa, necessariamente, revolucionar tudo de uma só vez.
O modelo, de fato, foi pensado para ser gradual e adaptável.

Passos para avançar na maturidade

  • Automatizar processos de backup e recuperação, reduzindo assim falhas humanas.
  • Realizar simulações e testes regulares, para validar efetivamente a efetividade do plano.
  • Alinhar métricas técnicas (RTO, RPO) a objetivos de negócio, conectando, dessa forma, TI ao board.
  • Investir em monitoramento inteligente e integração com IA, alcançando, consequentemente, níveis mais altos de resiliência.

 

DRMM como vantagem competitiva

O Data Resilience Maturity Model não é apenas mais um conceito de mercado.

Ele representa, de fato, uma forma prática e validada de transformar percepção em ação, mostrando claramente onde sua empresa está e como pode evoluir até o nível em que interrupções deixam de ser um risco real.

Em um cenário em que o tempo parado custa caro e a perda de dados pode comprometer a reputação, ignorar o DRMM é, portanto, abrir mão de uma vantagem competitiva essencial.